".... O romancista pode imaginar e escrever tudo que entenda, tudo que seja essencial à sua obra é passível de ser convertido em romance. O mesmo sucede com o poeta. O autor não está preso, amarrado, limitado.
Por isso é que o teatro está ainda na pré-história.
Seria o cúmulo do absurdo, seria um escândalo de ousadia pôr em cena uma tragédia, um personagem defecando, com toda a dignidade. O autor que ousasse tanto, ainda que obedecendo a necessidade genuína de sua criação, seria apedrejado. No romance, porém, isso já não constitui novidade, é perfeitamente aceitável. O teatro não terá se libertado enquanto não vencer esses preconceitos.
O publico é o número, é o ajuntamento, é a soma de indivíduos. É, portanto, a anulação do bom espectador, do único possível e desejável, aquele que esteja em solidão. Somente sozinho o homem é capaz de compreender, de receber uma obra com inteligência e sensibilidade. Nunca houve inteligência coletiva, trezentas pessoas reunidas constituem um bloco monolítico de incompreensão, frequentemente de estupidez.
É preciso, antes de tudo, eliminar o público. Creio firmemente que os próprios intérpretes, ou mesmo todos os elementos da representação, diretor, cenógrafo, atores, etc., toda essa gente não faz mais que obstruir a obra do dramaturgo e desfigurar-lhe a realidade autêntica.
A vantagem do leitor é exatamente esta, estar só. O autor precisa dessa solidão do leitor, para atingi-lo.
É tão idiota dizer que o teatro precisa, necessariamente, de ser representado como é imbecil dizer que o poema, para alcançar o leitor, precisa ser visualizado materialmente. O leitor de um romance quando lê que está chovendo não exige, para sua compreensão da cena, que lhe derramem um balde de água pela cabeça abaixo! O teatro dispensa o espectador.
Suponhamos que um autor ponha numa peça todo um exército. O leitor consegue, pela simples sugestão, imaginar o que deseja o dramaturgo. Transposta a peça para o palco, não teríamos um exército, mas um carnaval, um rancho em cena! Nunca o palco há de comportar uma batalha, que cabe no texto com uma simples indicação:BATALHA. Eis porque o espetáculo é sempre, inevitavelmente, uma redução, uma violentação, um empobrecimento. Em última análise, é uma castração."
"Tive textos totalmente impedidos, que não vou citar porque todo mundo sabe, e nunca mudei nem pretendo mudar uma vírgula sequer. ".....
" .... O artista não tem que ceder nunca. Tem que ser irredutível. Nos países socialistas, o único indivíduo livre é o suicida: o sujeito mete uma bala na cabeça e assim consegue sua liberdade."
textos do livro " Nelson Rodrigues por ele mesmo"
Organização de Sonia Rodrigues
Editora Nova Fronteira
Voleta de Beth Stockler
- Beth Stockler
- Rio de Janeiro, R.J, Brazil
- Brasileira,advogada,escritora, jornalista,artista plástica. Escrevi meu primeiro livro "A VOLÚPIA DE VOLETA " em homenagem as mulheres de espírito livre. Acabei de escrever o livro "CHIQUINHA E EU - REINVENTANDO O PASSADO", o lançamento está previsto para inicio de 2010. "VOLETAR" para mim é assumir a alma de Voleta. Liberdade de ser interior, fidelidade a seus principios, amar-se sempre, viver apaixonadamente, ser intensa e ABSOLUTA ,independente de todas as contradições que trazemos dentro de nós mesmas. Voletar é ser Voleta... Leiam o livro, acho que vão gostar de encontrar a Voleta que existe em todas nós mulheres e é hora de assumi-la !!!!
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
"Não há gabarito para a Vida, que - independentemente da escolha - sempre pairará a suspeita do erro, o arrependimento..." Muito bom, ficar filosofando e analisando a vida com suas angústias,refletindo com os autores para descobrir a vida que vale a pena ser vivida por si mesma...
"Nada na natureza tem moral. A não ser o homem.Por transcendê-la.
Se o gato e o pombo só podem agir de um jeito - do jeito que agem - determinados que
são por seus instintos - a vida do homem, a cada instante, pode ser
infinitamente diferente do que é.
Eis a condição de sua moral.Célebre é o refrão de Antonio Machado, magnífico poeta espanhol,
que informa ao transeunte não haver nenhum caminho que anteceda seus passos.
se define vivendo. Porque primeiro vivemos - existimos no mundo - instante a
instante e só depois podemos tentar identificar quem somos. Afinal, se somos
alguma coisa é justamente porque vivemos como vivemos. E vivemos como
vivemos porque somos senhores de nossas deliberações. Livres,portanto.
Fundamentalmente livres. Liberdade de que, paradoxalmente, não poderemos
abrir mão.
Estamos condenados à liberdade de definir a própria vida. Não se trata de
um diletantismo. De uma prerrogativa da qual podemos nos servir quando
nos apetecer. Não se trata tão pouco de um direito. Deliberar sobre a própria
vida é nosso maior ônus.Responsabilidade que pesará sobre nossos ombros
enquanto houver vida a viver. Responsabilidade de que, sem paradoxo nenhum,
não poderemos abrir mão."
E finalizando, o grande conselho:
"Procure esticar o encontro que alegra e abreviar o que entristece.
E a vida que vale a pena? Só pode ser uma. A sua.
Esta mesma que você está vivendo desde que nasceu.Mas com tudo.
Seus encontros, certamente. Mas também seus sonhos, suas ilusões,
seus medos e esperanças e, por que não, suas filosofias também."
do livro "A VIDA que vale a pena ser vivida"
de autoria de Clóvis de Barros Filho e
Arthur Meucci - Editora Vozes
E finalizando, o grande conselho:
"Procure esticar o encontro que alegra e abreviar o que entristece.
E a vida que vale a pena? Só pode ser uma. A sua.
Esta mesma que você está vivendo desde que nasceu.Mas com tudo.
Seus encontros, certamente. Mas também seus sonhos, suas ilusões,
seus medos e esperanças e, por que não, suas filosofias também."
do livro "A VIDA que vale a pena ser vivida"
de autoria de Clóvis de Barros Filho e
Arthur Meucci - Editora Vozes
quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
Ney Carvalho - Historiador que admiro e tenho o maior respeito... em seu comentário ao meu livro, acalentou minha alma! Salve Ney, estou muito feliz!
4 de 10


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texto de Ney Carvalho sobre o livro" Chiquinha & Eu"
Criticas livro Chiquinha & Eu
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---------- Mensagem encaminhada ----------
De: "ney carvalho" <artehiData: 2 de janeiro de 2014 16:18 Assunto: Chiquinha & Eu Beth, querida. Fiz questão, resgatando a perda do volume original e o comentário que já tardava, que Chiquinha & Eu fosse a primeira leitura de 2014. Li em dois dias. Seu livro é primoroso. Mais do que memórias familiares, é um romance histórico constituído por coletânea de breves ensaios muito bem urdidos sobre uma era de ouro na saga do Rio Grande e, sobretudo, de Pelotas, a mais sofisticada e elegante das cidades gaúchas. Além de ser preciosa descrição de costumes e momentos de grande intensidade na existência de uma estirpe ilustre. A graça e leveza do estilo realçam o delinear das construções imponentes, ambientes sofisticados,detalhes de objetos, móveis, decoração e indumentárias, além do ambiente de fervorosa religiosidade da época. Você tem rara percepção e agudo senso no uso das idéias e palavras. A narrativa feminina é de grande sensibilidade, como sempre quando vinda de sua pena e alma, e mais convincente do que a do amante de Voleta, impressão minha que já lhe transmiti. Achei simplesmente fantástica a psicografia de Chiquinha, muito bem concebida. Aliás, me vi presente na página 206 quando da descrição do burburinho criativo noturno. Me acontece com imensa freqüência. Um único ponto me pareceu faltar. A omissão do sentido político dos embates de Silveira Martins,Saraiva e Maciel, todos liberais, monarquistas e maragatos termo, aliás, cuja ausência também notei. Até porque sua luta heróica permeia todo o volume. Assim também, inexistem referências aos inimigos, os republicanos, pica-paus ou chimangos,comandados pelo execrável Júlio de Castilhos. Mas são, apenas, detalhes de historiador. Beth, parabéns, seu livro é notável. Me permito copiar minha Bel, que intermediou o segundo exemplar, e nosso querido JBMagalhães, elo amigo. Beijo grande. Ney.
NEY OSCAR RIBEIRO DE CARVALHO
...
Rio de Janeiro |
sábado, 28 de dezembro de 2013
2014 - um ano que nos leva ao número 7
Será o ano em que deveremos
ter coragem para mudar aquilo que deverá ser
mudado, mas não impulsivamente.
Um ano de questionamentos e transformações,
mas lembrando sempre de ser positivo, isso
será fundamental.
Usar o seu sexto sentido...pois, será um ano associado a Lua,
já que cada fase da lua dura aproximadamente 7 dias, e ela
trabalha nossa intuição e sensibilidade, assim como a fé, a
espiritualidade,a magia, a imaginação e a fôrça de vontade.
Analisando suas prioridades, meditando, buscando o
seu espaço, concentrando-se naquilo que realmente
deseja e no autoconhecimento, você terá um ano
de 2014 que fará a diferença na sua história.
É com muito carinho que desejo a todos os meus
leitores desse blog que esse seja o ano da diferença
e do melhor encontro, aquele encontro com você mesmo.
Braços abetos para acolher a energia do número 7, com
toda a sua fôrça espiritual... e lá vamos nós preparados
para rea-diagramar a nossa vida, é agora !!!
Pão-de-Açúcar/ RJ ... venha maravilhar-se com a natureza do Rio de Janeiro
É tão bom podermos prestar uma homenagem aqueles
que nos proporcionaram com o seu trabalho e dedicação
a oportunidade de nos maravilharmos...
Agradeço a todos que trabalharam e trabalham no
Pão-de-Açúcar/RJ ... Encerrando 2013 é para eles
o meu carinho.
Uma vista inesquecível.Uma visita obrigatória.
Um encontro vivo com o Criador!
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