Voleta de Beth Stockler

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Rio de Janeiro, R.J, Brazil
Brasileira,advogada,escritora, jornalista,artista plástica. Escrevi meu primeiro livro "A VOLÚPIA DE VOLETA " em homenagem as mulheres de espírito livre. Acabei de escrever o livro "CHIQUINHA E EU - REINVENTANDO O PASSADO", o lançamento está previsto para inicio de 2010. "VOLETAR" para mim é assumir a alma de Voleta. Liberdade de ser interior, fidelidade a seus principios, amar-se sempre, viver apaixonadamente, ser intensa e ABSOLUTA ,independente de todas as contradições que trazemos dentro de nós mesmas. Voletar é ser Voleta... Leiam o livro, acho que vão gostar de encontrar a Voleta que existe em todas nós mulheres e é hora de assumi-la !!!!

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

"Não há gabarito para a Vida, que - independentemente da escolha - sempre pairará a suspeita do erro, o arrependimento..." Muito bom, ficar filosofando e analisando a vida com suas angústias,refletindo com os autores para descobrir a vida que vale a pena ser vivida por si mesma...




"Nada na natureza tem moral. A não ser o homem.Por transcendê-la.
Se o gato e o pombo só podem agir de um jeito - do jeito que agem - determinados que 
são por seus instintos - a vida do homem, a cada instante, pode ser
infinitamente diferente do que é.
 Eis a condição de sua moral.Célebre é o refrão de Antonio Machado, magnífico poeta espanhol, 
que informa ao transeunte não haver nenhum caminho que anteceda seus passos.

"

Que nada além do seu próprio andar definirá esse seu caminho. Porque a vida
se define vivendo. Porque primeiro vivemos - existimos no mundo - instante a 
instante e só depois podemos tentar identificar quem somos. Afinal, se somos 
alguma coisa é justamente porque vivemos como vivemos. E vivemos como
vivemos porque somos senhores de nossas deliberações. Livres,portanto.
Fundamentalmente livres. Liberdade de que, paradoxalmente, não poderemos
abrir mão.
Estamos condenados à liberdade de definir a própria vida. Não se trata de
um diletantismo. De uma prerrogativa da qual podemos  nos servir quando
nos apetecer. Não se trata tão pouco de um direito. Deliberar sobre a própria
vida é nosso maior ônus.Responsabilidade que pesará sobre nossos ombros
enquanto houver vida a viver. Responsabilidade de que, sem paradoxo nenhum,
não poderemos abrir mão."

E finalizando, o grande conselho:

"Procure esticar o encontro que alegra e abreviar o que entristece. 

E a vida que vale a pena? Só pode ser uma. A sua.
Esta mesma  que você está vivendo desde que nasceu.Mas com tudo.
Seus encontros, certamente. Mas também seus sonhos, suas ilusões,
seus medos e esperanças e, por que não, suas filosofias também."


do livro "A VIDA que vale a pena ser vivida"
de autoria de Clóvis de Barros Filho e
Arthur Meucci - Editora Vozes