A percepção do olhar nem sempre nítida, a visão desfocada
do essencial, a pressa, a corrida do dia-a-dia...
Não se pode parar...
Não há tempo, o relógio nos chama, o celular toca a todo
instante. E você? E o outro? Onde está o afeto, o toque, o
sorriso cúmplice ou o reconhecimento das emoções do amigo,
na musicalidade da voz? E que falta nos faz um abraço
sem tempo marcado, sem que se sinta a urgência dos
compromissos a nos libertar do afago...
Vamos reiniciar a viagem?
Vamos mudar reprogramando as prioridades?
Agora, já, ontem... está valendo!